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Plano de Ensino: Observatório de Ciência Política

1.IDENTIFICAÇÃO 
COMPONENTE CURRICULAR: Observatório de Ciência Política
UNIDADE OFERTANTE: Instituto de Ciências Sociais – INCIS
CÓDIGO:  INCIS31304
PERÍODO: 3º período
 
2. EMENTA

Instituições estatais: estudos sobre Legislativos, Executivos e burocracias estatais. Formação política: partidos, sindicatos e movimentos sociais e organizações da sociedade civil. Políticas públicas.


3. JUSTIFICATIVA

O processo de formação de estudantes universitários inclui também a formação para o trabalho. Para o caso do bacharelado em Ciências Sociais, na subárea de Ciência Política, é fundamental que o curso possibilite uma aproximação entre estudante e o ofício, conhecendo a sua natureza, seus condicionantes, seus desafios, bem como as potencialidades da sua intervenção na realidade.

4. OBJETIVO

4.1. Objeto Geral: Ampliar a percepção e a experiência do graduando quanto a possibilidades de temas, horizonte de atuação profissional do cientista político junto a instituições do Estado, partidos políticos, sindicatos, movimentos e demais entidades da sociedade civil.


4.2. Objetivos Específicos:

Possibilitar aos estudantes contatos com as correntes teóricas e a realização de estudos sobre os Poderes do Estado Brasileiro e seu corpo burocrático-administrativo.

Ensejar aos estudantes conhecimento das possibilidades de atuação em formação política, assessoria e consultoria do cientista político em atividades com partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e demais entidades da sociedade civil.

Garantir aos estudantes acesso às ferramentas contemporâneas de análise e avaliação de políticas públicas.
Pretende-se ainda proporcionar ao estudante o contato com a pesquisa, o ensino e a extensão que se associem a temáticas e debates caros à Ciência Política.


5. PROGRAMA
  1. O (a) profissional de Ciência Política no Poder Executivo
  2. O (a) profissional de Ciência Política no Poder Legislativo
  3. O (a) profissional de Ciência Política nos Movimentos Sociais 
  4. O (a) profissional de Ciência Política nos Sindicatos
  5. O (a) profissional de Ciência Política nos Partidos Políticos
  6. O (a) profissional de Ciência Política nas ONGs 
  7. O (a) profissional de Ciência Política no Mercado Financeiro

6. CRONOGRAMA


7. METODOLOGIA

A disciplina será ministrada na forma de aulas expositivas, debates em sala de aula, leitura e discussão dos textos ofertados, além de trabalhos de campo. O plano de ensino, os textos e roteiros estarão disponíveis no endereço: www.lendoacontrapelo.blogspot.com.

8. AVALIAÇÃO

Participação nos trabalhos de campo (valor 30 pontos – elaboração e realização das perguntas, interação com entrevistado, etc.);

Análise de conjuntura (30 pontos – 20 pontos para parte escrita e 10 pontos para a discussão)

Plano de Trabalho (valor 40 pontos – 30 pontos para a parte escrita e 10 pontos para a discussão).

 
9. BIBLIOGRAFIA
9.1 - Básica


1. CRUZ,S. C. V. Teoria e método na análise de conjuntura. Educação & Sociedade, v.21, n. 72, p. 145–152, 2000.


2. LIMONGI,F. A democracia no Brasil: presidencialismo, coalizão partidária e processodecisório. Novos estudos CEBRAP, n. 76, p. 17–41, 2006.


3. ABRUCIO,F. L.; LOUREIRO, M. R. Burocracia e ordem democrática: desafios contemporâneose experiência brasileira. In: Burocracia e políticas públicas no Brasil:interseções analíticas. Brasília: ENAP, 2018. p. 23–58.


4. SARAVIA,E. Introdução à teoria da política pública. In: Políticas públicas. 1ª ed.Brasília: ENAP, 2006. v. 1p. 21–42.


5.SECCHI,Leonardo. Análise de Políticas Públicas: diagnósticos de problemas. São Paulo:Cengage Learning, 2016, p. 180-215.


6. COSTA,F. L. DA; C.; CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceituaise metodológicos. RAP Rio de Janeiro, v. 37, n. 5, p. 969–92, 2003.


7. NICOLAU,J. C. M. A Representação Política e a Questão da Desproporcionalidade noBrasil. Novos Estudos, v. 2, n. 33, p. 222–235, 1992.


8. SPECK, B. W.; BRAGA, M. DO S. S.; COSTA, V.Estudo exploratório sobre filiação e identificação partidária no Brasil.Revista de Sociologia e Política, v. 23, n. 56, p. 125–148, 2015.


9. GALVÃO,A. Reforma Trabalhista: efeitos e perspectivas para os sindicatos. In: Reforma Trabalhista no Brasil: promessas e realidades. Campinas: Nimuendajú, 2019. p.199–223.
 
10. MONTAÑO, C. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. Rio de Janeiro: Cortez Editora, 2002. P. 257-280.

11.GOHN, M. DA G. M. Manifestações de protesto nas ruas no Brasil a partir de Junho de 2013: novíssimos sujeitos em cena. Revista Diálogo Educacional, v. 16, n. 47, p. 125–146, 2016.
https://1drv.ms/b/s!AvectUhySVKHgfJANqDLk5UjDuCytQ?e=8gV6Vz


9.2 - Complementar


12. ARCARY, V. O que é uma análise de conjuntura? Revista Fórum, 6 nov. 2018. Disponívelem: <https://revistaforum.com.br/colunistas/o-que-e-uma-analise-de-conjuntura/>.Acesso em: 19 fev. 2020.


13. RICO,E. M. (Org.). Avaliação de políticas públicas: uma questão em debate. 5. ed.São Paulo: Cortez Editora, 2006.
 
14. KREIN, J. D. O desmonte dos direitos, as novas configurações do trabalho e o esvaziamento da ação coletiva: consequências da reforma trabalhista. Tempo social, v. 30, n. 1,p. 77–104, 2018.

15. NICOLAU, J. Representantes de quem?: Os (des) caminhos do seu voto da urna à Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro: Zahar, 2017. caps. 6 e 7

16. PINTO, C. R. J. A trajetória discursiva das manifestações de rua no Brasil (2013-2015). Lua Nova, n. 100, p.119–155, 2017.


Clique aqui para baixar o ROTEIRO PARA TRABALHO DE CAMPO e ROTEIRO DO PLANO DE TRABALHO 

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